7 Princípios Básicos do Design Universal 1/3

sábado, 17 de dezembro de 2011 0 comentários




Ola galera, como estamos? Eu vou bem e estou aproveitando esse primeiro dia de férias para colocar um pouco de conteúdo didático aqui no blog. A seguir vou disponibilizar um artigo em três partes que fiz na faculdade falando sobre Design Universal e suas 7 Propriedades Básicas. Tive a idéia de postar esse artigo aqui depois de ter postado o produto resultante dessa mesma pesquisa no post anterior. Se quiser ver o produto clique aqui e não deixe de ler o artigo todo, dá para ter uma boa noção do que se trata o assusto e abre a mente para uma coisa que as pessoas pensam pouco ou simplesmente não pensam.


Como se sabe a primeira idéia comprovada referente ao design universal teve origem após a Revolução Industrial quando houve a popularização mobiliária, ou seja, todos indiferentemente de sua classe social consumiam um mesmo tipo de produto. Neste período foi questionado “o do por que não igualar o que não é igual.” e trazer o termo “Homem padrão” para a realidade de que na maioria das vezes não é o homem real. Durante uma conferência internacional surgiu a Barrier Free Design entre os países das nações Européias, EUA e Japão, uma comissão que visava discutir sobre á adequação de diversas áreas para a utilização de portadores de deficiência ou dos que eram menos privilegiados. Mais tarde o termo Universal Design foi utilizado por Ron Mace, um arquiteto que utilizava cadeira de rodas, que acreditava que não seria necessária a criação de uma nova ciência para tratar da inclusão e sim que a melhor maneira seria na conscientização para uma possível aproximação, e tornar os projetos utilizáveis pelo máximo possível de pessoas, sem a necessidade de uma adaptação ou um projeto diferenciado, foi desse conceito que surgiu a idéia do design para todos.
No final da década de 80, Ron Mace reuniu um grupo de arquitetos, designers e de pessoas que acreditavam no mesmo conceito que o seu para estabelecer os sete princípios básicos do Design Universal. Segundo listado em diversos sites, inclusive no site da organização de Ron Mace os sete princípios básicos do design universal são:

1. Uso Equitativo: “Igualitário, o produto do design deve ser útil e pode ser adquirido por pessoas com habilidades diversas.”
Um grande exemplo para essa primeira característica são dispositivos sensoriais, que disparam automaticamente acionados pela presença, independente do porte físico sejam eles idosos, cadeirantes, crianças ou qualquer outra pessoa.

2. Flexibilidade no uso: “Adaptável, o resultado do design deve acomodar uma variedade de preferências e habilidades individuais.”
Um exemplo para flexibilidade/adaptável são computadores que podem ser configurados dependendo da necessidade do usuário, seja essa necessidade visual onde se pode alterar o tamanho da tipografia ou até mesmo levar uma configuração para interagir com o deficiente visual, auditiva ou gestual.
3. Simples e intuitivo: “Óbvio, o uso do design deve ser fácil de entender, independentemente da experiência, do conhecimento anterior, das habilidades lingüísticas ou do nível de concentração corrente.”
O Exemplo de simples e intuitivo são as placas de sinalização de banheiros que já estamos habituados, além de tudo nos traz formas já tidas como universais como a forma do masculino e feminino que encontrarmos nas escolas, restaurantes, lojas e etc.

4. Informação perceptível: “Conhecido, o produto do design deve apresentar a informação necessária ao usuário efetivamente, independentemente das condições do ambiente ou de suas habilidades sensoriais.”
Algumas placas de sinalização já encontrassem devidamente adequadas as normas e possuem métodos que auxiliam na percepção, comumente encontrasse produtos com embalagens limpas e mais perceptíveis, adequadas com cores vibrantes e texturas para auxiliar a identificação, o braile também ganha espaço nos principais meios de informação.

 5. Tolerância ao erro: “Seguro, o produto do design deve minimizar o risco e conseqüências adversas de ações acidentais ou não intencionais.”
Elevadores com sensores de presença e comando de voz só fecham as portas se os usuários estiverem a uma distância mínima limite das mesmas, emitem um som de fácil identificação caso a distância mínima não seja respeitada evitando acidentes. Escadas e rampas possuem corrimão para o auxilio de idosos e cadeirantes.

6. Baixo esforço físico: “Sem esforço, o produto do design deve ser usado efetivamente, confortavelmente e com um mínimo possível de esforço evitando a fadiga.”
Torneiras com sensores, portas com maçanetas tipo alavancas e portas simples que só é necessário empurrar para abrir representam bem exemplos de baixo esforço físico.

7. Tamanho e espaço para aproximação e uso: “Abrangente, Tamanho e espaço apropriados devem ser oferecidos para aproximação, alcance, manipulação e uso independentemente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário.”
Recentemente adequados os ônibus públicos possuem acentos com dimensões diferenciadas para obesos e espaço reservado para cadeirante.

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