Universalidade do Design Universal 3/3

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 0 comentários
          Dando seguimento ao artigo Design Universal. Espero que sirva para abrir os olhos de todos em relação do que se trata. Em breve estarei trazendo outro artigo relacionado a Design Universal, tratando sobre a parte gráfica e suas desvantagens e ou a baixa exploração do ramo gráfico para quem possiu baixa mobilidade. 




Quando não acontece a readequação universal e/ou estão mal instaladas como em vários casos aqui do Brasil, readequações que foram formuladas para facilitar e ajudar estão na grande maioria atrapalhando em vez de ajudando. Existem muitos casos onde não houve a conscientização social e as pessoas por obrigação adaptam de forma errada os meios de universalização. Tornando esses métodos não agradáveis e sim menos desagradáveis caso não existisse, acabam transformando locais públicos em verdadeiras armadilhas para pessoas desavisadas. Uma coisa é o popular evitar certos locais por falta de uma estrutura adequada e outra coisa totalmente diferente são esses mecanismos de universalidade mal instalada atrair pessoas para a sua utilização e não serem capazes de suportar as exigências do usuário, causando assim um acidente gravíssimo. Portanto normas técnicas devem ser muito bem revisadas impossibilitando que ocorra alguma “brecha” para o não cumprimento dessas normas e/ou que as mesmas sejam instaladas de maneira errada, agravando o estado referente á barreiras físicas. A seguir encontrasse algumas normas técnicas da NBR 9050/2004. Também disponíveis normas técnicas à acessibilidade de maneira gratuita para download no site www.acessibilidade.org.br/.
Para determinar parâmetros de adaptação dos ambientes e estudos para pessoas independentemente de sua idade, altura, mobilidade reduzida de acordo com nossa realidade, para haver uma melhor adequação e um grau de conhecimento melhor junto com os profissionais de criação projetual segue a seguir:

NBR 9050 – “Acessibilidade e Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos;”
NBR 13994 “Elevadores de Passageiros – Elevadores para Transportes de Pessoa Portadora de Deficiência;”
NBR 14022 – “Acessibilidade para Pessoa de Mobilidade Reduzida em Ônibus e Trólebus para Atendimento Urbano e Intermunicipal;”
NBR 14970 - 1 – “Acessibilidade em Veículos Automotores – Requisito de Dirigibilidade;”
NBR 14970 – 3 – “Acessibilidade em Veículos Automotores – Diretrizes para a Avaliação da Dirigibilidade do Condutor com Mobilidade Reduzida em Veículo Automotor Apropriado;”
NBR 15250 - “Acessibilidade em Caixa de Auto- Atendimento Bancário;”
NBR 15290 – “Acessibilidade em Comunicação na Televisão;”
NBR 14022/2006 – “Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de Passageiro.”

Como vimos anteriormente o Design Universal não engloba somente pessoas com a mobilidade física prejudicada e sim a todos da sociedade que utilizam dos meios populares/coletivos, para uma melhor integração social. E que existem leis e normas técnicas a contribuem e muito para com a sociedade se forem cumpridas, porem há um fator que pouco é pensado na sociedade como um todo são os meios artísticos/gráficos. O design gráfico no Brasil/ES se limita para com o design universal somente em meios de sinalização, quando voltado para o meio artístico deixa a desejar e não deixa de fora somente pessoas com a mobilidade reduzida não, a sociedade de maneira geral conhece o design gráfico somente como algo não física, imaterial. Texturas, aromas e sons são pouco utilizados, me arrisco a dizer que raramente se encontra um trabalho gráfico dito como arte visual explorar outros tipos de recursos. Embalagens de diversos produtos que exploram de maneira exagerada o design gráfico passam para o consumidor de um modo geral a poluição visual com embalagens carregadas com figuras e cores às vezes ilegíveis e pouca, quase nada, informações e/ou atrativos em relevo texturizado. Com base do pensamento voltado para o Design Universal logo se nota que a maravilha do mundo possui somente aspectos visuais, temos que enxergar para buscar e só encontramos se dermos altura. Os supermercados são exemplos verdadeiros de “anti-universalidade”, com corredores extremamente estreitos, produtos socados nas gôndolas que arriscam a cair ao menor toque com prateleiras muito altas e muito baixas. Atrativos visuais de modo que unifique o design universal não possuem, não há forma alguma para se identificar os corredores alem da visão e assim chegar até os produtos que na maioria das vezes deixa a desejar com suas identificações. O resto do mundo já se mostra bastante desenvolvido em questões atrativas para o design universal, no Japão o design gráfico é usado e abusado em sua melhor forma para atrair e tornar os produtos simples, questões como informações nutricionais se encontram na sua grande maioria disponíveis dentro das embalagens e totalmente disponíveis na internet.
Para uma melhor integração do design universal com o atual estado do Brasil se deve fazer um amplo investimento, seja este investimento na aplicação dos meios que facilitem o acesso universal quanto no investimento para novas pesquisar e principalmente conscientização por parte popular para tornar essa universalização um direito real para todos.

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