Quando não
acontece a readequação universal e/ou estão mal instaladas como em vários casos
aqui do Brasil, readequações que foram formuladas para facilitar e ajudar estão
na grande maioria atrapalhando em vez de ajudando. Existem muitos casos onde
não houve a conscientização social e as pessoas por obrigação adaptam de forma
errada os meios de universalização. Tornando esses métodos não agradáveis e sim
menos desagradáveis caso não existisse, acabam transformando locais públicos em
verdadeiras armadilhas para pessoas desavisadas. Uma coisa é o popular evitar
certos locais por falta de uma estrutura adequada e outra coisa totalmente
diferente são esses mecanismos de universalidade mal instalada atrair pessoas
para a sua utilização e não serem capazes de suportar as exigências do usuário,
causando assim um acidente gravíssimo. Portanto normas técnicas devem ser muito
bem revisadas impossibilitando que ocorra alguma “brecha” para o não
cumprimento dessas normas e/ou que as mesmas sejam instaladas de maneira
errada, agravando o estado referente á barreiras físicas. A seguir encontrasse
algumas normas técnicas da NBR 9050/2004. Também disponíveis normas técnicas à
acessibilidade de maneira gratuita para download no site www.acessibilidade.org.br/.
Para
determinar parâmetros de adaptação dos ambientes e estudos para pessoas
independentemente de sua idade, altura, mobilidade reduzida de acordo com nossa
realidade, para haver uma melhor adequação e um grau de conhecimento melhor
junto com os profissionais de criação projetual segue a seguir:
NBR 9050 – “Acessibilidade e
Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos;”
NBR 13994 – “Elevadores de Passageiros – Elevadores para Transportes de
Pessoa Portadora de Deficiência;”
NBR 14022 – “Acessibilidade para Pessoa
de Mobilidade Reduzida em Ônibus e Trólebus para Atendimento Urbano e
Intermunicipal;”
NBR 14970 - 1 – “Acessibilidade em
Veículos Automotores – Requisito de Dirigibilidade;”
NBR 14970 – 3 – “Acessibilidade em
Veículos Automotores – Diretrizes para a Avaliação da Dirigibilidade do
Condutor com Mobilidade Reduzida em Veículo Automotor
Apropriado ;”
NBR 15250 - “Acessibilidade em Caixa de
Auto- Atendimento Bancário;”
NBR 15290 – “Acessibilidade em
Comunicação na Televisão;”
NBR 14022/2006 – “Acessibilidade em
Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de Passageiro.”
Como vimos
anteriormente o Design Universal não engloba somente pessoas com a mobilidade
física prejudicada e sim a todos da sociedade que utilizam dos meios
populares/coletivos, para uma melhor integração social. E que existem leis e
normas técnicas a contribuem e muito para com a sociedade se forem cumpridas,
porem há um fator que pouco é pensado na sociedade como um todo são os meios
artísticos/gráficos. O design gráfico no Brasil/ES se limita para com o design
universal somente em meios de sinalização, quando voltado para o meio artístico
deixa a desejar e não deixa de fora somente pessoas com a mobilidade reduzida
não, a sociedade de maneira geral conhece o design gráfico somente como algo
não física, imaterial. Texturas, aromas e sons são pouco utilizados, me arrisco
a dizer que raramente se encontra um trabalho gráfico dito como arte visual
explorar outros tipos de recursos. Embalagens de diversos produtos que exploram
de maneira exagerada o design gráfico passam para o consumidor de um modo geral
a poluição visual com embalagens carregadas com figuras e cores às vezes
ilegíveis e pouca, quase nada, informações e/ou atrativos em relevo
texturizado. Com base do pensamento voltado para o Design Universal logo se
nota que a maravilha do mundo possui somente aspectos visuais, temos que
enxergar para buscar e só encontramos se dermos altura. Os supermercados são
exemplos verdadeiros de “anti-universalidade”,
com corredores extremamente estreitos, produtos socados nas gôndolas que
arriscam a cair ao menor toque com prateleiras muito altas e muito baixas.
Atrativos visuais de modo que unifique o design universal não possuem, não há
forma alguma para se identificar os corredores alem da visão e assim chegar até
os produtos que na maioria das vezes deixa a desejar com suas identificações. O
resto do mundo já se mostra bastante desenvolvido em questões atrativas para o
design universal, no Japão o design gráfico é usado e abusado em sua melhor
forma para atrair e tornar os produtos simples, questões como informações
nutricionais se encontram na sua grande maioria disponíveis dentro das
embalagens e totalmente disponíveis na internet.
Para uma
melhor integração do design universal com o atual estado do Brasil se deve
fazer um amplo investimento, seja este investimento na aplicação dos meios que
facilitem o acesso universal quanto no investimento para novas pesquisar e
principalmente conscientização por parte popular para tornar essa
universalização um direito real para todos.
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